sábado, 15 de setembro de 2012

Isaías Tinoco é o CONVIDADO deste domingo


Isaías Tinoco participa ao vivo do Programa Aliança Esportiva desse domingo.

Isaias Tinoco é convidado especial do Aliança Esportiva
Você conhece a função de um supervisor de futebol? E um profissional que tenha atuado por dois grandes rivais, Flamengo e Vasco, sendo bastante reconhecido em ambos? A primeira pergunta talvez seja mais fácil de responder, mas a segunda, demanda um pouco mais de esforço, justamente por se tratar de duas agremiações que, de semelhante, possuem somente o mesmo Estado. No entanto, o convidado do Aliança Esportiva desse domingo, 16/09/2012, vai contar como conseguiu criar um vínculo efetivo com os clubes, gozando de prestígio e respeito.  

Isaías Tinoco é formado em Educação Física pela UFRJ e começou no futebol na década de 70, ainda como estagiário do Flamengo. Posteriormente, após a conclusão da graduação, dedicou-se a um curso de Administração Esportiva oferecido pela PUC-RJ. Tal iniciativa acadêmica foi o trampolim para a carreira de sucesso trilhada pelo profissional. 

Supervisor de futebol tem marcantes passagens por Fla e Vasco
Em 1977, na gestão do presidente Márcio Braga, Isaías foi convidado a realizar uma avaliação do departamento infanto-juvenil do clube da Gávea. Posteriormente, comandou o setor de esportes olímpicos e não parou mais. Antes de assumir o futebol, teve uma ótima bagagem com a experiência no setor olímpico do Flamengo.

A década de 80 foi um marco no aspecto da relação com Flamengo e Vasco. Permaneceu na Gávea até 1982, no ano seguinte rumou para o Vasco e, em 1984, retornava a Gávea. Quem pensa que parou por aí, está enganado. Em 1988, lá estava Isaías novamente em São Cristóvão. Em 1991, mais uma mudança: consegue adivinhar pra onde?! Para o Flamengo. Mais quatro anos na Gávea e outra transferência para o Vasco, em 1995. Ali permaneceu por um bom tempo e participou de inúmeras conquistas numa década muito especial para a equipe cruzmaltina.

Pensando que terminou por aí? Isaías retornou ao Flamengo em 2005 para mais uma vez exercer suas funções no rubro-negro. Qual seria o segredo para ser tão estimado em instituições que se rivalizam e protagonizam o clássico de maior rivalidade do estado? Certamente esse será um dos temas para debate da resenha esportiva desta noite.
Conquistas? Como não se lembrar da Mercosul de 2000 pelo Vasco ou da Copa do Brasil de 2008 pelo Flamengo? Pois é! São dois títulos memoráveis e que Isaías participou ativamente, um por cada clube. Procuraremos abordar os bastidores das referidas conquistas e a importância do supervisor de futebol para a concretização das mesmas.

Isaias Tinoco e Vanderley Luxemburgo: boa relação.
Outro ponto chave e que lançaremos atenção é a atual conjuntura da administração rubro-negra. Isaías Tinoco foi demitido em fevereiro de 2012 da Gávea após período conturbado. Mágoas? O que teria acontecido para sua saída? E as imagens de Ronaldinho Gaúcho no saguão do hotel em horário inapropriado? Patrícia Amorim teria perdido o comando? Houve processo de fritura do técnico Vanderley Luxemburgo? Isaías Tinoco promete esclarecer todos os pontos para o amigo ouvinte.

Para participar, basta acessar o site www.radioaliancafm.com.br ou www.radioaliancafm.org (abrir pelo INTERNET EXPLORER), a partir das 19h, e conferir a melhor resenha esportiva do rádio gonçalense. Participe pelo telefone 26041553. Mande seu recado ou pergunta para nosso convidado.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Engenhão: Onde está o público?


Uma reflexão sobre as condições que envolvem o trajeto para o Estádio Olímpico João Havelange

Foto: José Renato Velasco. Guerreiros torcedores apóiam o Botafogo

Por Thiago Cruz

Na ultima Quinta-Feira, a equipe do Aliança Esportiva, representada por Thiago Cruz e José Renato,  esteve no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, para acompanhar o jogo entre Botafogo e Internacional, válido pela 24° rodada do Campeonato Brasileiro.  Além de assistir a partida, o intuito era entender um pouco as razões do fracasso de público no Estádio no Brasileirão.

O jogo estava marcado para às 21h e embora a estimativa de publico não passasse de 15 mil pessoas, decidimos sair de São Gonçalo às 17h, para assim comprar o ingresso e entrar no estádio com tranquilidade.  Ás 18h50min já estávamos na Central e pegamos o Trem em horário de pico, completamente lotado. Apesar de todo desconforto e transtorno, chegamos ao Engenhão com boa margem de tempo e tranquilamente pudemos comprar os ingressos, adentrando ao Engenhão com 40 minutos de antecedência. 

Embora este jogo não sirva de parâmetro, em virtude do publico reduzido (cerca de 11mil presentes), ficou claro que em jogos de maior apelo, acima de 25 mil presentes, as dificuldades seriam maiores. Principalmente por causa da cultura do torcedor carioca. Primeiro por que poucos estão acostumados a se planejar e preferem deixar para comprar ingressos na ultima hora. Complica o fato de no Engenhão não haver guichês suficientes e com rapidez de operação para comportar um público maior. E segundo, por que ao chegarem antes ao estádio, ficam do lado de fora, bebendo sua cerveja ou fazendo um lanche, e deixam para entrar em cima da hora do jogo. Esse problema poderia ser amenizado se o preço da comida e das bebidas não fossem tão abusivos dentro do Estádio, o que os obrigam a gastar do lado de fora.

Foto: José Renato Velasco. Zagueiro observa ataque colorado
Após o fim do jogo, com o empate em 1 a 1, partimos de volta e evidenciamos as dificuldades sofridas por quem mora “do outro lado da poça”. Primeiro pela ausência de Vans com destino a Niterói, que nos obrigou a retornar de Trem. Embora o Trem não estivesse cheio como na ida, a demora de partir foi irritante, apenas as 23h30min começou viagem. Chegando na Central, quase a Meia-Noite, nenhuma Van para o terminal de Niterói, tão pouco Ônibus direto para São Gonçalo. A única alternativa foi pegar um Ônibus com destino a Camboinhas, que nos deixou há quase 1km de distancia de um ponto com condução para São Gonçalo. Esse 1 km tivemos que caminhar numa rua escura e completamente vazia até chegar ao objetivo. Mais 10 minutos de espera até aparecer algum ônibus para São Gonçalo, e assim, finalmente voltar para casa às 1h da manhã.

Foto: José Renato Velasco. Escalação interativa foi aprovada.
Tanto sufoco para retornar, apesar do jogo não ser no pior dos horários, que é ás 22h, e sem ter público elevado. Então, por que o Engenhão não caiu no gosto do torcedor? O principal problema não é do estádio, que é muito bem feito e bonito. O problema é de ordem pública. Não há uma logística bem feita para que os torcedores consigam transportes para retornar as suas casas após a partida, o que dificulta a presença daqueles que precisam acordar cedo no dia seguinte para trabalhar. Por isso, há tanta saudade do Maracanã, um estádio muito mais funcional, com maior facilidade de transporte e deslocamento para outras regiões.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Fim de uma Era!

Uma breve reflexão sobre a queda de Cristóvão Borges.

Por Alexandre Werneck 

Na última segunda-feira, dia 10 de setembro de 2012, chegou ao fim o casamento entre Cristóvão Borges e o Vasco da Gama. Uma relação marcada por amor e ódio, com mais momentos felizes do que tristes. Título não teve, mas tinha um time bem montado e competitivo.

Treinador não resistiu aos sucessivos insucessos.
Cristóvão cometeu alguns equívocos ao mexer no time. Sim, ele errou. Mas todo ser humano está sujeito a erros. Mesmo com esses percalços, o Vasco brigou pelo título em todos os campeonatos que disputou, sem contar a incrível marca de estar há 48 rodadas no G4.

De alguns meses pra cá, a sua situação ficou insustentável. Cristóvão não tinha mais a equipe nas mãos, a espinha dorsal da equipe foi desfeita (Fagner, Rômulo, Alan, Diego Souza), e as peças de reposição não estavam a altura para substituir os que saíram.

Algumas vezes na vida é necessário parar, olhar o planejamento, voltar atrás, e refazer o caminho, buscando melhorar e corrigir os erros. Agradeço ao Cristóvão pelo trabalho feito, porém, nas ultimas semanas, sua situação ficou insustentável devido aos resultados. A Caravela Vascaína navegou em mares bravos. Agora, a diretoria anunciou Marcelo Oliveira como o novo técnico. Só espero que o novo comandante consiga mexer com o brio dos jogadores, sacudir a poeira e dar a volta por cima, colocando a Caravela novamente em mares mais calmos e no caminho correto. Um grande abraço e até a próxima, amigos leitores!